Sinopse:
A nobreza portuguesa é muito anterior à nacionalidade, viveu a monarquia, resistiu à república e persiste nos dias de hoje como fenómeno cultural, social e familiar.
Esta nobreza teve, tem e terá regras evolutivas que a acompanham, a reflectem e a limitam, mas também asseguram a sua continuidade. Entre os seus sinais mais evidentes estão os títulos nobiliárquicos que, mesmo após 111 anos de república, persistem como realidade usada, quase sempre respeitada e reconhecida.
Os mesmos editores do Geneall, pretendem proceder ao levantamento regular de todos os títulos concedidos em Portugal, os que estão em uso e quem tem direito a usá-los, os que se encontram vagos e os títulos estrangeiros concedidos a portugueses. Este levantamento, não sendo original, posto que foi necessário fazê-lo pontualmente em toda a história da nossa nacionalidade, deveria ser periodicamente publicitado. Tal acontece anualmente há 228 anos com o Almanaque de Gotha e, depois dele, os diferentes anuários que inspirou em França, Bélgica, Espanha, Itália, Reino Unido, etc.. Em Portugal, desde 1838, várias obras publicitaram a espaços – 1887, 1942, 1950, 1964, 1986, resenhas dos títulos nobiliárquicos, mas sem a regularidade que permitisse em cada ano verificar a situação e a evolução de cada título.
Porque foi ofício do guarda-mor da Torre do Tombo copilar e actualizar a lista de titulares e porque também é “Guarda-Mor” o nome da nossa editora desde que a fundámos em 2000, decidimos chamar a esta obra que agora lançamos para vigorar em 2022 o “Livro do Guarda-Nor – Elenco de Títulos Nobiliárquicos Portugueses”. |